Presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, concedeu entrevista à TV Record News, de Manaus
Em entrevista à Record News, da Rede Diário de Notícias, do Amazonas, o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, falou sobre os investimentos feitos pela empresa para a implementação do Projeto Potássio Autazes, no município de Autazes, além de garantir a geração de emprego e renda para a população do município.
Em média, 2.600 empregos diretos devem ser gerados somente durante a fase de construção da planta fabril, que deve durar entre três e cinco anos, fora os empregos indiretos. Já durante a fase de operação da fábrica de fertilizantes de cloreto de potássio, serão criados cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e 16.900 indiretos. A previsão é que a fábrica permaneça operativa por mais de 23 anos.
“Esse projeto está previsto, hoje, um investimento de 2,1 bilhões de dólares. Esse projeto vai trazer geração de emprego e renda. A extração de Silvinita, que é a rocha que contém o Cloreto de Potássio, será realizada a 800 metros de profundidade, através de um método chamado câmaras e pilares. Ou seja, na superfície nós só teríamos a planta de beneficiamento, minimizando todo o impacto”, disse o presidente da Potássio do Brasil.
Além de reduzir a dependência nacional do cloreto de potássio importado de outros países, beneficiando o agronegócio brasileiro – que respondeu por 27,4% do PIB nacional em 2021 – o Projeto Potássio Autazes colocará o Amazonas no ranking de maior produtor do fertilizante no país.
Quando atingir a produção média de 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio por ano, a oferta desse insumo corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil.