Brazil Potash inicia negociação de BDR na B3

Investidores brasileiros já podem negociar ativo da empresa listada nos Estados Unidos

São Paulo, 26 de maio de 2025 – A partir de hoje (26), a B3, bolsa do Brasil, passa a negociar o BDR (Brazilian Depositary Receipts) da Brazil Potash (GROP31). A empresa opera por meio de sua subsidiária integral brasileira Potássio do Brasil, que tem matriz em Manaus e atividades operacionais na cidade de Autazes, ambas no Amazonas. A Brazil Potash tem sede corporativa em Toronto, no Canadá, e é listada na bolsa de valores de Nova York (listada na NYSE-American).

O novo BDR faz parte da categoria patrocinado, ou seja, é emitido por uma instituição depositária contratada pela companhia estrangeira emissora dos valores mobiliários. Os BDRs correspondem a frações de ações da empresa e estão disponíveis também para a pessoa física.

“Os BDRs trazem benefícios tanto para as empresas quanto para os investidores. Por meio dos BDRs, as empresas listadas no exterior conseguem atrair novos investidores brasileiros e diversificar a base acionária, enquanto os investidores passam a ter acesso facilitado a ativos internacionais para diversificação da carteira”, comenta Flávia Mouta, diretora de Emissores da B3.

“É um privilégio estar aqui representando um time que está engajado na implantação desse projeto, que vai fazer a diferença para o agronegócio brasileiro. Sabemos que o agronegócio depende desses fertilizantes e esse material está no solo de Autazes, vamos extraí-lo com sustentabilidade, garantindo empregos e trazendo melhorias para a região”, disse Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash.

Foto: Caue Diniz/B3

Atualmente, a B3 conta com 10 BDRs listados patrocinados e 832 BDRs não patrocinados admitidos à negociação, além de mais de 260 BDRs de ETFs, que seguem índices internacionais. Em 2025, o volume de negociações de BDRs na B3 já soma R$ 50,5 bilhões.

A principal vantagem do BDR é que essa modalidade de produto facilita o investimento em ativos estrangeiros sem a necessidade de abrir conta fora do país, possibilitando ao investidor diversificar suas aplicações com menos burocracia, basta tem uma conta em uma corretora no Brasil.

Os BDRs estão disponíveis para a pessoa física na B3 desde outubro de 2020. Emitidos no Brasil por instituições depositárias (bancos ou corretoras), eles possuem lastro em ativos listados fora do país, como ações de empresas e ETFs.

Foto: Caue Diniz/B3

Sobre a Brazil Potash

A Brazil Potash é uma empresa que desenvolveu e está implantando o Projeto Potássio Autazes, para a extração de silvinita, minério crítico para a produção do Fertilizante de Potássio, item primordial para o abastecimento do mercado de fertilizantes nacional, muito demandado pelo agronegócio brasileiro. A Brazil Potash opera por meio de sua subsidiária integral brasileira Potássio do Brasil, que está com sua matriz em Manaus e suas atividades operacionais na cidade de Autazes, ambas no Amazonas. A Brazil Potash tem sua sede corporativa em Toronto, no Canadá.

Atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor do fertilizante de potássio no mundo. No entanto, mais de 95% de todo potássio utilizado pelo país é importado, tornando-o o maior importador de potássio do mundo. A Empresa pretende reduzir esta dependência da importação de potássio atuando como fornecedor chave para o agronegócio brasileiro. A Brazil Potash acredita no desenvolvimento sustentável da Amazônia e mais especificamente em Autazes e região, por meio de parcerias com as comunidades indígenas e não-indígenas, agentes públicos, organizações não governamentais, dentre outros.

O Projeto Potássio Autazes está totalmente licenciado para instalação e as obras do Projeto estão em pleno avanço. O plano de operações da empresa para os próximos anos inclui iniciar todas as fases da construção que envolvem uma usina de beneficiamento de potássio, a construção de dois shafts de acesso a mina subterrânea a cerca de 800 metros de profundidade, uma estrada e um porto para escoar a produção, bem como outros empreendimentos de suporte a produção. Tudo isso respeitando e alinhado com as leis ambientais brasileiras e o programa abrangente de gestão ambiental da empresa, além de gerar diversos empregos na região do Projeto.

No processo de produção do potássio, a silvinita é transportada do subsolo até a superfície, onde será triturado, moído e lixiviado para produzir, em média, 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano, para um período operacional de pelo menos 23 anos, incluindo os períodos de ramp-up e ramp-down.

A implantação do Projeto Potássio Autazes da Brazil Potash segue em passos acelerados com todo apoio da comunidade de Autazes e região. E com isso, a Empresa acredita que as operações de mineração estarão em plena capacidade após um período de ramp-up de cerca de 24 meses a partir da conclusão da construção das instalações de mineração.

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.

 

Fonte: B3, a bolsa do Brasil.

 

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