A empresa apresentou projeto de produção de potássio, insumo que representou um déficit de R$ 17 bilhões na balança comercial em 2021
Dando continuidade às apresentações do Projeto Potássio Autazes aos diversos segmentos da sociedade e sua viabilidade sustentável, a Potássio Brasil (PdB) foi uma das participantes do 1º Seminário de Engenharia e Gestão de Ativos (SEGA), promovido pelo Instituto de Engenharia, em parceria com a Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman). O evento começou ontem, 21/11, e vai até amanhã, 23, na sede do Instituto, em São Paulo (SP). Ele também está sendo transmitido pelo canal da entidade no YouTube
Integrando o painel “Insumos Minerais para o Agronegócio – Garantindo a Segurança Alimentar”, realizado no primeiro dia do evento, a PdB foi representada pelo geólogo Gustavo Kiefer. Ele apresentou à plateia presente o Projeto Potássio Autazes, que vai extrair e beneficiar cloreto de potássio no município de Autazes, localizado a 112 Km de Manaus, no Amazonas.
Na atualidade, o potássio é um dos insumos de maior relevância no cenário nacional. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial desse fertilizante e importa cerca de 95% do que consome, levando o insumo a figurar como o sétimo item de maior importação da balança comercial brasileira, nos últimos anos. Em 2021, por exemplo, representou um déficit de R$ 17 bilhões.
“Por isso, falar de potássio é falar de segurança alimentar e da potencialidade do nosso agronegócio. Sobretudo falar de potássio é falar de soberania nacional”, alerta Kiefer.
Segundo o geólogo, o projeto apresenta inúmeras vantagens competitivas, como a localização próxima do estado do Mato Grosso, maior mercado consumidor do país, e do corredor logístico proporcionado pelo Rio Madeira. Por outro lado, também impõe desafios por estar no ambiente amazônico. “O respeito ao ambiente e às comunidades envolvidas tem sido a pauta da empresa na sua vontade maior de construir um legado para o país a partir desse projeto”, ressaltou o geólogo.
O Projeto Potássio Autazes será o primeiro desse tipo no Amazonas e já recebeu mais de US$ 230 milhões em investimentos. A previsão da empresa é investir outros US$ 2,5 bilhões com a implantação e a operacionalização do empreendimento, que tem vida útil estimada em 23 anos e capacidade para produzir 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio anualmente.
Atualmente, o Projeto Potássio de Autazes já possui a Licença Prévia (LP) expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e aguarda a liberação da Licença de Instalação (LI), já que o procedimento de consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrado em 2019.
Para o presidente do Instituto de Engenharia, Paulo Ferreira, “a evolução da mineração, verificada nas últimas décadas, relaciona-se principalmente à crescente preocupação com as questões ambientais, com a segurança das operações e com o avanço tecnológico”.
Em três dias de seminário, profissionais do setor de mineração, de óleo e gás e de gestão de ativos apresentam e debatem tendências para os setores. No primeiro dia, foi abordada a importância da estratégia da mineração e sua presença nas diversas atividades econômicas. Nesta terça, o foco será a transição energética para uma economia de baixo carbono e a importância de um ambiente de negócios que atraia investimentos. Amanhã, 23, o seminário abordará a questão da gestão de ativos. Ao final do seminário, será produzido um documento técnico que será encaminhado à imprensa e aos eleitos em 2022.
Conteúdo produzido pela Potássio do Brasil