A Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash, participou hoje (06/06) do Seminário “Somos o clima que criamos”, realizado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), no Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas – CMAAP, como parte da programação do Junho Ambiental, celebrando o Meio Ambiente que contou com a comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente no dia 05.
O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, participou da mesa-redonda “Parcerias Público-Privadas em Prol da Agenda Climática”, ao lado do gerente do Núcleo de Planejamento Estratégico do Ipaam, Regison Bismark, do presidente da Associação dos Engenheiros de Pesca do Amazonas (AEP-AM), Marcondes Gonzaga Júnior, e do 1° vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Nelson Azevedo.
Em sua fala, Espeschit propôs uma reflexão sobre o impacto humano no clima, abordando a interdependência entre mineração, agricultura e mudanças climáticas. O presidente destacou que, para além da energia elétrica e dos combustíveis, a alimentação também é uma forma de energia vital para a sociedade e precisa ser levada em conta nas discussões sobre sustentabilidade.
Espeschit ressaltou que o Projeto Potássio Autazes está diretamente ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial ao ODS 2, que visa acabar com a fome. Ele explicou que fertilizantes como potássio, fósforo e nitrogênio, componentes do NPK, são extraídos da mineração e essenciais para a agricultura. O presidente acrescentou que o projeto contempla mais de 30 programas socioeconômicos e ambientais voltadas à melhoria da qualidade de vida e à preservação do meio ambiente, estando alinhado com os 17 ODS da Organização das Nações Unidas.
O presidente explicou que o Projeto Potássio Autazes foi estruturado em diálogo com o Ipaam durante todo o processo de licenciamento, o que resultou em melhorias ambientais. Ele destacou que, dentro das parcerias público-privadas, a empresa atua para suprir lacunas onde o Estado nem sempre consegue chegar.
“A parceria público-privada é uma necessidade, às vezes, da própria sociedade. Porque, às vezes, ela não vê no poder público o atendimento de certas questões. E entra o setor privado auxiliando a isso. Até mesmo numa contrapartida ambiental, não só a proteção da floresta, ou o cuidado com os rios, mas também criando condições de vida, de qualidade de vida, de quem você está ali afetando direta ou indiretamente” explicou.

Outro ponto destacado durante a Mesa Redonda foi a criação do Núcleo de Planejamento Estratégico do Ipaam, que está abrindo cada vez mais espaços para as parcerias público e privadas, tema da mesa. Regison Bismark Filgueira, gerente do Núcleo destacou os projetos que estão sendo desenvolvidos, apontando a parceria da Potássio do Brasil, nas ações do Junho Ambiental do Ipaam, com a doação de 1.010 mudas do viveiro da empresa de Autazes.
O 1° Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, destacou os trabalhos de descarbonização da indústria, no caso, das empresas do Polo Industrial de Manaus. E defendeu mais incentivos para a quem conserva e oferece soluções sustentáveis, além de um pacto pelo estímulo à bioeconomia do estado.
Já Marcondes Agostinho Júnior, presidente da Associação dos Engenheiros de Pesca do Amazonas (AEP-AM) apontou os desafios tecnológicos que o setor de licenciamento possui pela frente e parabenizou o Ipaam por criar o aplicativo Yva, digitalizando os serviços do Ipaam.