Com o Projeto Potássio Autazes, a empresa ampliará a produção brasileira de fertilizantes, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa em até 80%.
Encontrar soluções para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, que contribuem para as mudanças climáticas, tem sido um grande desafio para governos, a comunidade científica e a iniciativa privada. Aqui, no Brasil, algumas empresas já vêm adotando processos que seguem os critérios de ESG (Enviromental, Social and Governance, em inglês), que em uma tradução livre quer dizer “Meio Ambiente, Social e Governança Corporativa”, e este é o caso da Potássio do Brasil.
A empresa investe na implantação do Projeto Potássio Autazes, localizado no município homônimo, que fica a 112Km de Manaus, no Amazonas. Na localidade será realizada a extração e tratamento do minério de Potássio, a Silvinita, para a produção do Cloreto de Potássio, nutriente essencial para a fertilização do solo, aumentando a qualidade e a produtividade das plantações.
Já foram investidos mais de US$ 230 milhões na descoberta e no desenvolvimento do Projeto Potássio Autazes e outros US$ 2,5 bilhões serão investidos até o final da construção, gerando mais de 1.300 empregos diretos durante mais de 23 anos.
“É importante que os empreendimentos que pretendem se instalar na Amazônia estejam em consonância com essa realidade. Se de um lado necessitamos dos recursos naturais para a nossa qualidade de vida cotidiana, por outro também precisamos conservar o meio ambiente para a nossa sobrevivência e das demais espécies do planeta. Por isso, temos de conciliar as duas coisas”, pondera o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit.
De acordo com o executivo, a companhia quer garantir o desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade ambiental. “Nossa operação pode reduzir consideravelmente a emissão de gases de efeito estufa envolvida no transporte internacional do potássio, já que produziremos dentro do próprio país mais de 20% do que o Brasil precisa anualmente, reduzindo de forma considerável a queima de combustíveis fósseis dos navios que atravessam os oceanos trazendo potássio para o Brasil”, revela Espeschit.
Outro ponto importante quando o assunto é sustentabilidade diz respeito ao desmatamento nos biomas brasileiros, com destaque para a Amazônia. A Potássio do Brasil afirma que não haverá desmatamento de floresta primária (mata virgem) em nenhuma área, tendo em vista que as futuras instalações industriais serão construídas em áreas já desmatadas por outras atividades econômicas, uma forma de minimizar os impactos da implantação do Projeto.
“Não existirá nenhuma degradação nos locais que nós vamos ocupar na superfície. Mesmo assim, nós temos o forte compromisso de reflorestar um espaço dez vezes maior do que o que nós iremos ocupar comas nossas instalações industriais”, afirma Adriano, informando ainda que mais de 20 mil mudas já foram doadas ao município em 2022 para projetos de reflorestamento e arborização urbana de Autazes.
Para ele, as empresas devem investir em soluções sustentáveis. “Não há mais como falar em desenvolvimento tecnológico e econômico sem pensar em melhorar a qualidade de vida das comunidades ou ignorar questões ambientais. Por isso, a nossa mineração é sustentável e tem essa preocupação”, enfatiza.
Agricultura sustentável
Em suas ações de ESG, a empresa também contempla a agricultura sustentável e a adoção de práticas sustentáveis no agronegócio. Nesse sentido, os projetos socioeconômicos da empresa preveem fornecimento subsidiado de cloreto de potássio para agricultores familiares. Essa iniciativa é para evitar que haja desmatamento por conta da atividade e para um melhor aproveitamento do solo das pequenas e médias produções familiares.
“Todas as economias mundiais estão preocupadas com o aquecimento global e a necessidade de ações efetivas para evitar danos maiores. Já estamos fazendo a nossa parte desde agora”, complementa Adriano.
Sobre o Projeto Potássio Autazes
A Potássio do Brasil está implantando um projeto de extração e beneficiamento da Silvinita para a produção do cloreto de potássio no município de Autazes (AM), que terá vida útil de 23 anos e capacidade de produção de 2,2 milhões de toneladas por ano deste importante fertilizante. Atualmente, o Projeto Potássio de Autazes já possui a Licença Prévia (LP) expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e aguarda a liberação da Licença de Instalação (LI). A consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrada em 2019. O processo sofreu paralisação por conta da pandemia de Covid-19, mas as consultas foram retomadas em 2022, com a realização do segundo passo do Protocolo dos Muras: a Assembleia de Urucurituba. Também foram iniciadas as reuniões locais em cada uma das aldeias, que fazem parte dos terceiro e quarto passos do Protocolo.
Produzido por: VER-O-FATO