A Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash, participou da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, que aconteceu em Belém (PA), de 30 de agosto até 1º de setembro, com foco na promoção do desenvolvimento consciente e sustentável na Amazônia, valores importantes para a Potássio do Brasil que, por meio do Projeto Potássio Autazes, produzirá com processos sustentáveis o fertilizante de cloreto de potássio, no município de Autazes, a 112 quilômetros de distância de Manaus, no Amazonas.
A empresa, que também foi patrocinadora Lítio da conferência, teve seus representantes presentes em debates sobre novas economias, bioeconomia, economia circular, minerais estratégicos, mercado de carbono, economia solidária, práticas de ESG e combate aos crimes ambientais, junto com as mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral e que assumiram o compromisso de desenvolver em suas práticas a conservação da Amazônia.
O 8º Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, foi o palestrante da noite de abertura da conferência e destacou a necessidade de soluções colaborativas para enfrentar problemas atuais, como por exemplo, as mudanças climáticas e a fome. “No século 21, nós temos 575 milhões de pessoas que sofrem com a pobreza extrema. Isso é vergonhoso, pessoas que morrem em primeiro lugar, por conta da falta de alimentos, todos nós para termos boa saúde e sermos capazes de participar da vida econômica do planeta, temos de ter bons alimentos”, afirmou o líder diplomático.
De acordo com o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, a participação e o patrocínio da empresa no evento firma um compromisso com o debate e a construção de ações que busquem desenvolver a Amazônia em todos seus aspectos e fortalecer a segurança alimentar do Brasil e do mundo, sem causar danos ou prejuízos às pessoas e ao meio ambiente. “O nosso projeto é um projeto totalmente sustentável. A gente vai produzir o potássio verde com 80% menos pegada de carbono, se comparados com projetos do Canadá e da Rússia, por exemplo, isso por causa da nossa matriz energética brasileira que é 84% renovável. Além disso, ao produzirmos o fertilizante de potássio estamos firmemente comprometidos em contribuir com o país e o mundo no cumprimento do segundo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU que é Fome Zero”, afirmou Espeschit.
Com o Projeto Potássio Autazes a Potássio do Brasil pretende atender as demandas do agronegócio e da sociedade brasileira, utilizando todo o potencial produtivo do país para produzir o “potássio verde”, fortalecer a produção agrícola e a segurança alimentar do Brasil e do mundo, combatendo assim, a fome e gerando o desenvolvimento sustentável e socioeconômico do Amazonas.
No segundo dia da Confetência foi a vez do ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, Tony Blair, questionar a demora da humanidade em reagir às transformações ambientais resultantes da atual forma de produção e consumo do planeta. “O mundo vai continuar a crescer e precisamos continuar a remover as pessoas da situação de pobreza. E como faremos isso de forma sustentável?”, perguntou Blair.
No encerramento da Conferência o ex-presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez, convidou a todos para uma reflexão sobre as novas economias para a Amazônia, que segundo ele, não podem tirar da pauta de desenvolvimento determinados setores da economia e trabalhar somente com outros tradicionalmente ligados à Amazônia. “Não se pode tirar a mineração e outras atividades legais, as indústrias e os combustíveis fósseis. É preciso enfrentar as ilegalidades. A expansão da mineração ilegal, a pecuária ilegal e a cocaína precisam ser combatidas, mas sem descartar a atividade legal”, destacou.
Sobre a Conferência
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, foi organizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), e reuniu representantes dos povos da floresta, da sociedade civil, academia e setores públicos e privados, para tratar de questões que envolvem meio ambiente, economia e desenvolvimento sustentável, buscando avançar e fortalecer as soluções que conciliem o desenvolvimento econômico, a redução das desigualdades e a conservação das florestas e da sociobiodiversidade.
Exposibram 2023
Paralelamente à Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, a Potássio do Brasil também participou do maior evento de mineração do Brasil e um dos mais relevantes da América Latina, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram 2023), que contou com um estande da empresa e a participação do seu presidente, Adriano Espeschit, no painel “Políticas Públicas para Minerais Estratégicos no Brasil”.
Ao lado do diretor presidente da Lundin Mining Corporation, Ediney Drummond, do presidente da AMG Brasil, Fabiano Costa, do diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES, José Luís Gordon, do Presidente do ICMM, Rohitesh Dhawand, da co-fundadora da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner e do gerente executivo comercial da Mineração Taboca, Ronaldo Lasmar, o presidente da Potássio do Brasil destacou o papel estratégico do Projeto Potássio Autazes na segurança alimentar do Brasil e do mundo, apresentando números importantes do projeto e a sua concepção enraizada em princípios ESG (Meio Ambiente, Social e Governança).
Conteúdo Produzido Pela Potássio do Brasil