Adriano Espeschit esclareceu sobre o processo de licenciamento ambiental do Projeto Potássio Autazes
Em entrevista ao programa Meio-Dia Com Jefferson Coronel, de Manaus-AM, o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, falou sobre o Projeto Potássio Autazes, que está em fase de Licenciamento Ambiental, com a Licença Prévia já concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
O presidente esclareceu todo o processo de Consulta ao Povo Mura, estabelecido após acordo judicial celebrado na Justiça Federal, por conta da Convenção OIT 169 da ONU, informando que, após o processo de consulta ser deflagrado, a Potássio do Brasil aguarda a retirada da suspensão do licenciamento ambiental a fim de obter a Licença de Instalação do Projeto Potássio Autazes para iniciar as obras ainda este ano.
Espeschit também falou da importância da produção nacional do Cloreto de Potássio para reduzir a dependência da importação do insumo de países como Rússia, que se encontra em guerra contra a Ucrânia, Bielorrússia, Canadá, Alemanha e Israel.
“Nós vamos produzir 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio. E, hoje, o Brasil é praticamente dependente (da importação), consome em torno de 12 milhões de toneladas. A gente vai representar algo próximo de 20% da necessidade brasileira. Hoje, no Brasil, só existe uma mina de Cloreto de Potássio, que fica no estado de Sergipe e só produz em torno de 500 mil toneladas. Essa produção atende apenas a 3% do mercado nacional”, afirmou Espeschit.
O Potássio é um fertilizante essencial para o agronegócio brasileiro e é majoritariamente importado pelo Brasil. Com o Projeto Potássio Autazes, o Brasil diminui a dependência da importação do fertilizante, pois serão produzidos 2,4 milhões de Cloreto de Potássio anualmente em solo brasileiro.
Veja a entrevista completa:
Conteúdo produzido pela Potássio do Brasil