Projeto Potássio Autazes é pauta no Brazil Mining 2023

“Segurança alimentar: o Brasil e o mundo precisam de potássio” foi a palestra apresentada na manhã desta terça-feira, 28

O presidente da Potássio do Brasil (PdB), Adriano Espeschit, ministrou a palestra “Segurança alimentar: o Brasil e o mundo precisam de potássio” na manhã desta terça-feira, 28/03, na Conferência e Exposição Internacional Brazil Mining 2023, que acontece até quarta, 29, em Nova Lima (MG). Organizado pela empresa Novaconf, o evento reúne cerca de 70 participantes, incluindo especialistas, profissionais da indústria, engenheiros e participantes de toda cadeia da mineração para interagir, apresentar inovações, buscar novos leads e parcerias para cooperação em projetos de investimento brasileiros.

A presença da Potássio do Brasil na conferência faz parte da estratégia da empresa em apresentar o Projeto Potássio Autazes para os diversos segmentos da sociedade brasileira, bem como sua importância para a agricultura nacional. “O Projeto Potássio Autazes será um marco no setor produtivo do Brasil, especialmente porque vai fortalecer o nosso agronegócio, proporcionando segurança alimentar ao país, e, ao mesmo tempo, vai promover o desenvolvimento sustentável do município de Autazes, onde será implantado”, destaca Espeschit.

Para iniciar as obras de construção das instalações fabris e atuar na extração de cloreto de potássio da mina de silvinita em Autazes, município localizado a 112 Km de Manaus (AM), a Potássio do Brasil aguarda a Licença de Instalação (LI) junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), dentro do processo de licenciamento ambiental. Atualmente, a companhia já possui a Licença Prévia (LP), emitida pelo mesmo órgão licenciador.

Em reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), realizada na sexta-feira passada, 24, em Manaus, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, afirmou que o governo irá atuar para viabilizar o projeto. “Nós vamos trabalhar com empenho para resolver o problema jurídico”, disse na ocasião.

O Brasil é um dos principais produtores mundiais de alimentos e está entre os maiores compradores de fertilizantes, especialmente do cloreto de potássio. “De cada cinco pratos servidos no mundo, um sai do Brasil.  Com o crescimento da população mundial, podemos chegar a dois pratos em cada cinco, dobrando nossa participação no mercado. Por outro lado, importamos 98% do potássio utilizado pela nossa agricultura”, detalha Adriano Espeschit.

Ele explica ainda que o potássio será extraído a 800 metros de profundidade e que as instalações da empresa irão ocupar áreas usadas anteriormente para o pasto. Por isso, não haverá desmatamento de floresta nativa para a implantação fabril e nem para a extração do minério. “Não existe nenhuma degradação nas áreas que nós vamos ocupar na superfície”, enfatiza o executivo. Segundo ele, a empresa assumiu o compromisso de reflorestar uma área dez vezes maior do que a que irá ocupar.

Na última quinta-feira, 23, a empresa assinou um Protocolo de Intenções com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no intuito de dar continuidade à implementação do Programa Autazes Sustentável (PAS), cujo foco é desenvolver projetos socioeconômicos e ambientais no município de Autazes e região, bem como executar, futura e conjuntamente, ações de ensino, pesquisa e extensão, extraídas do PAS. O documento tem validade de cinco anos, podendo ser renovado.

 

Conteúdo produzido pela Potássio do Brasil

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