O Projeto Potássio Autazes tem recebido destaque no noticiário nacional como o mais novo investimento brasileiro que poderá mudar a condição do país de importador para produtor do seu próprio cloreto de potássio, fertilizante de grande importância para o agronegócio brasileiro e para segurança alimentar do planeta. A Potássio do Brasil quer fazer história na produção de fertilizantes e deixa claro as responsabilidades socioeconômicas e ambientais que envolvem seu projeto na Amazônia.
Uma questão importante que sempre está à frente de todas as discussões de projetos que envolvem o setor da mineração, em qualquer lugar do mundo, é cuidado com o meio ambiente e com a Potássio do Brasil não é diferente. No entanto, a diferença no Projeto Potássio Autazes é que ele já nasce com seu foco voltado para atender as demandas das comunidades, no raio de proximidade do projeto, em seus anseios de desenvolvimento sustentável.
Para isso, a empresa programou ações de contrapartida e mitigação socioambientais que estão previstas para durar além do período de vida do empreendimento, procurando dar sustentabilidade e autonomia às comunidades em relação ao empreendimento, tendo como referência os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Serão mais de 30 programas dentro dos eixos sócio-econômico-ambiental, dentro do Programa Autazes Sustentável (PAS) proposto pela Potássio do Brasil.
São ações que apoiarão as vocações e potencialidades econômicas locais e incentivarão a introdução de novos empreendimentos, aproximando a cultura e os saberes tradicionais e o conhecimento técnico-científico. Assim, por meio de parcerias com entidades públicas, privadas e sociais, serão implementados programas e projetos visando promover o crescimento econômico, o desenvolvimento social, o uso sustentável dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.
O Projeto Potássio Autazes também destinará recursos para as áreas cultural e de preservação do patrimônio histórico com o apoio a museus, sítios arqueológicos e artesanato tradicional. “Teremos ainda o compromisso de destinar 2% da nossa produção de Cloreto de Potássio para empreendimentos da chamada Agricultura Familiar, desde que atendam alguns requisitos que ainda serão definidos, incluindo o preço subsidiado de aquisição”, informa, em primeira mão, Adriano Espeschit, Presidente da Potássio do Brasil.
Desde 2009, a empresa vem realizando estudos e sondagens nos municípios amazonenses de Itacoatiara, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará, mas com avanços mais contundentes em Autazes onde, no seu subsolo, indica a existência de um dos maiores depósitos de silvinita do mundo.
Dentro deste contexto o Projeto Potássio Autazes avança em sua proposta de desenvolver uma mineração sustentável, inspirada em um modelo de negócios que respeite o conhecimento tradicional existente na região, como, por exemplo, as demandas do Povo Mura, que possuem suas terras a cerca de 8 km de distância das futuras instalações industriais do Projeto Potássio Autazes.
Esta população foi ouvida durante a elaboração do Estudo de Componente Indígena do projeto e está em procedimento de Consulta nos termos previstos pela OIT 169, já tendo realizado o “Primeiro Passo” com a apresentação do Projeto Potássio Autazes ao Povo Mura (através de uma Cartilha, um Relatório Técnico e um vídeo explicativo) e o “Segundo Passo” com a realização da Assembléia de Urucurituba reunindo representantes de todas as 44 aldeias, em obediência e respeito ao Protocolo “Trincheiras: Yandé Peara Mura – Protocolo de Consulta e Consentimento do Povo Indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea, Amazonas”. Atualmente, de acordo com o cronograma apresentado na Justiça Federal, os Mura caminham para a realização dos “Terceiro e Quarto Passos”.
Outro destaque fica por conta das questões florestais que abrangem o local onde será implantado o Projeto Potássio Autazes. A Potássio do Brasil esclarece que nenhum hectare de floresta nativa ou primária será desmatado, porque a área do Projeto Potássio Autazes se encontra numa região em estado de pasto, já desmaiada pela atividade pecuária antes da chegada da empresa.
“O município de Autazes é conhecido como a Terra do Leite, sendo um dos maiores detentores de cabeças de gado do Amazonas, o que qualifica a sua vocação econômica para a criação de gado e produção de leite e seus derivados. Por conta disso não se trata mais de vegetação primária ou mata densa, e sim de pasto, com vegetação rasteira, conhecida também como secundária”, reforça o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit.
Quanto ao temor de contaminação do solo e do subsolo com rejeitos da atividade mineradora, que irá acontecer a mais de 800 metros de profundidade, a empresa deixa claro que todas essas questões ambientais possuem solução por meio do uso de alta tecnologia na engenharia de impermeabilização do solo que irá receber a pilha temporária de rejeitos secos – cloreto de sódio ou, simplesmente, sal de cozinha. Após a abertura de câmaras na mina, o sal de cozinha irá retornar ao subsolo não havendo risco de contaminações do solo e do subsolo de Autazes.
Outro dado importante é que, após o fim da vida útil da mina de Autazes, a Potássio do Brasil assumiu o compromisso de retirar todas as instalações e reflorestar a área de impacto do empreendimento em superfície como parte do plano de fechamento da mina.
Produzido por: Revista Mineração & Sustentabilidade